Aquele homem-rapaz tinha um sorriso safado e guardava no seu olhar brilhante desejos para oferecer a todas as mulheres. Oferecia palavras, flores e fruta no mercado do inatingível e insustentável poço de pecados. E todos aceitavam as suas oferendas enfeitiçadas, embriagados por tamanha beleza. O seu reino do pecado durou anos, anos e anos. Permaneceu ali inquebrável, até um dia...
Até um dia lhe aparecer uma morena que lhe estendeu a mão e lhe disse: – Só gosto de maçãs vermelhas. Tens?
5 comentários:
Nogs,
Por vezes caimos em rotinas, e quando nos surge algo novo ficamos tão surpreendidos que não temos reacção... outras vezes simplesmente... apaixonamo-nos...Bjo.
Foi assim que Eva tramou Adão... :p
E cá estamos nós na conversa do Éden... :)
Beijito
Art,
conclusão sábia. O meu texto fez-te reflectir acerca de tudo isso? Uauu!
E concordo com essa tua frase. E, mesmo assim, existem vezes em que eu também me apaixono pelas minhas rotinas.
Fada,
Podes crer!!!
Mas ainda bem que o fez, não? pois aquilo de paraíso não tinha nada. Era aborrecido e igualzinho todos os dias:P
BeijOs
E eu a pensar que quem oferecia maçãs era uma cobra...
As cobras evoluiram também como espécie, meu caro Rafeiro. Agora ganharam pernas e são mais astutas.
Beijoca
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