Sim, vem. Vem que tenho fome de ti!
O meu peito suplica pelas tuas mãos manipulando-me os seios com essa tua destreza com que agitas as bolas chinesas.
Agarra-me pelas nádelas, faz-te entrar mim que nesse gesto vertiginoso me (e)levarás à loucura ali mesmo naquelas paredes cravadas de gestos, suores, sons, músicas escritas pelo nosso amor.
Sim, vem. Com esse teu ar de miúdo safado, com teus olhos enormes de rubi, meios em órbita, siderados em mim. Agora não quero que me digas uma só palavra, só te quero ouvir gemer implorando por mais, completamente extasiado em mim. Quero que o teu calor se confunda com o meu e que sussurres cada gesto com o teu beijo refrescante de melancia e a tua língua picante de ousadia.
Vem! Hoje quero que me fodas. Sem lirismos ou poesia. Vem assim babando de desejo, completamente sem pudor, pois também é disto que é feito o amor.
E vem, vem, vem. Quero que (te) venhas. O teu lugar é aqui.
Vem, vem-te aqui, vem-te dentro de mim.