Nesse dia olhou-o e emocionou-se olhando-o completamente despido, no seu colo. Já não tinha medo, entregava-se completamente.
Ali estalava ele, sem medo de falar das suas emoções, sem tentar controlar o que sentia. Ali estava. Sem cápsulas milagrosas, sem capas, sem máscaras, com as feridas a descoberto. Ele, despido. Completamente despido, como talvez nem sozinho alguma vez tivera a ousadia de se olhar, antes.
E, agora, teve. Com ela.
E quando se apercebeu, sorriu.
E, agora, teve. Com ela.
E quando se apercebeu, sorriu.
[Não há coisa mais enternecedora e arrebatadora do que um inesperado sorriso tímido do homem que amamos. Há coisas que superam as palavras...]