Sophie vivia em Paris, perdida num mundo citadino e cumpria os seus 35 anos quando sentiu necessidade de se libertar dos seus vícios da vida moderna. Foi com o Budismo que descobriu uma viagem infinita ao seu interior e com a força dos pensamentos que ele lhe deu que ela decidiu mudar radicalmente a sua vida.
Despediu-se do seu emprego de fotógrafa de elite e partiu rumo às suas origens, Zâmbia.
Tentou desprender-se de tudo mas mesmo assim não deixava de ser aquela mulher glamourosa que caminhava de saltos altos na Avenue des Champs-Élysées até ao Rond Point onde frequentemente disfrutava do festival maravilhoso de flores coloridas e castanheiras frondosas.
Ao chegar a Lusaka esperava-a Gus, um alto e atraente guia da cidade que a levou ao Taj Pamodzi Hotel. Passaram-se vários dias e Sophie viu-se completamente conquistada pelo calor, paixão e simplicidade da terra vermelha. Gus apresentou-lhe a riqueza pura da Zâmbia e, sem o notarem os seus corpos cada vez chamavam um pelo outro, como a terra chama a chuva, como a Primavera chama os pássaros e as flores.
Foi num longo passeio pelas famosas cataratas de Vitória (Victoria Falls) que Sophie decidiu ficar. Fizeram amor na água como se aclamando a um pedido vindo dos céus inegável ao desejo dos seus corpos. E descobriram juntos a simplicidade de uma felicidade tão plena e tão completa.
Sophie pensou se não seria um contrasenso a inexistência de asfalto para passear os seus stylettos italianos... mas achou que o impacto do asfalto na cultura de espargos na Zâmbia seria muito mais catrastrófica do que se alguma vez tivesse imaginado antes optar por seguir a sua vida ali, onde encontrou não só a felicidade, mas um grande amor que a partilhara com ela.
E foi assim que os deixou para trás, como a vida que vivia em Paris, da qual apenas uma coisa manteve, a fotografia. Com a diferença de que, também ela assumiu um papel luminoso na sua vida, pois abraçou uma causa de uma associação de sensibilização pelos povos africanos.
8 comentários:
Nogs,
Nunca é tarde para se mudar o rumo da vida e ser feliz.
Beijinhos.
Finalmente um texto à altura duma temática tão importante. A moça da foto é que não me parece muito zâmbiana! ;)
Beijoca!
Rafeiro,
Já estava mesmo à espera disso. Qual a parte das origens que não percebeste, seu perfumado mau feitio?
Origens poderia ser até a sua tetravó, pá!
A moça é parisiense:P
Palmada na cauda.
Acho que a tua Amiga tomou a melhor opção! África é um verdadeiro fascinio e o seu Povo tão sofrido, merece ser ajudado!
Beijos...
Ehehehehe!!!
Pela foto, estava à espera de algo mais... picante... lol
Mas fizeste uma boa relação e estiveste à altura do desafio que o Rafeiro Perfumado te lançou!!
That´s my girl!!!
Beijitos
Art,
No fundo nunca é tarde para nada. Basta acreditar que assim é.
A.S,
A minha amiga/criação fictícia é esperta, pá:P
fada,
Era suposto ser. Mas depois foi saindo algo diferente... talvez por o meu chackra me pedir um pouco mais de romantismo e esperança na vida.
BeijoS!!!
A pedido de algumas famílias (eheh!) escreverei novamente sobre este tema numa componente mais erótica;)
Escreve, sim, escreve!!! :D
Beijitos
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