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Salto.
Começo a escrever.
Descubro-me.
Assusto-me.
Conheço-te.
Reconheço-me,
de novo.
Quero viver
duas centenas,
(mas contigo,
em segredo).
Jogos.
Piing,
pling!
E não és tu...
Nada importa,
se não és.
Construí o que sou,
durante anos,
e não sou só isto,
contigo.
Durante movimentos
somos castelos de areia...
Na espuma da cerveja
encontras o mar,
dele nasço.
Nele vivi.
Ne sombra de pratos
riscados
apareço-te.
Estranhas-me,
estranho-me.
Dispo-me para ti,
nas minhas mãos encontras
as impressões digitais
do que não digo.
Entre sorrisos
procuro o teu,
mas há partes dele
que não encontro.
Conversas cruzadas...
Não estás cá...
Será na virtualidade
que ambos existimos?
Sonhos utópicos,
realidades que não compreendemos.
Serão nossos,
os apenas nossas
por defeito?
Ou por quem lhes é,
de direito,
as ter recusado?
Vivo.
Às vezes sem compreender como
nem porquê.
Mas se há coisa que amo
é viver!
E tantas,
tantas,
tantas ,
tantas vezes
não sei como
aqui cheguei
nem até quando
aqui estarei.
PIc by_Username92